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HISTÓRIA DA ASTROLOGIA |
(11) 4561.1781 |
Da Suméria para o Mundo - A Era de Aquário - Como surgiu o Horóscopo no Jornal |
O homem vivia precariamente, muitos a
céu aberto, dominado pela Natureza, ou em luta constante com ela. A lua, o
sol, a chuva, o trovão, o relâmpago,
os eclipses, o frio, o calor pareciam imprevisíveis, espetaculares e muitas
vezes devastadores. O hábito de olhar para cima em busca de orientação logo
se tornou parte da vida cotidiana, já que, ao que lhe parecia, havia uma
superioridade. Nos mais antigos registros encontramos
presente a idéia de que os planetas, assim como o sol e a lua, representavam
deuses com o poder de dirigir a vida ou interferir nela. |
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Os primeiros documentos
verdadeiramente astrológicos apareceram no século VII a.C., mas estudos do
período glacial sugerem que o homem já tinha conhecimento das lunações. Os
caldeus tinham conhecimento da matemática e relacionaram os acontecimentos
no céu com determinados padrões, como estrelas que se moviam numa ordem fixa
e definida através do firmamento. As mais antigas efemérides de que se tem
notícia foram as traçadas por eles. Na elaboração de tábuas os caldeus
fizeram uso do zodíaco pela primeira vez , utilizando as doze constelações
principais através das quais o sol e a lua passavam. Os planetas eram então
descritos de acordo com as casas que ocupassem e também no nível de ângulos
que formavam entre si. |
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Platão e Aristóteles já faziam
conexões entre os corpos celestes e o mundo. A astrologia também influenciou
Hipócrates que definiu os quatro tipos de humores (quente,úmido/quente e
seco/ frio e seco/ frio e úmido) e descreveu uma correspondência do ser
humano com os planetas. Hiparco catalogou em 140 a.C. 1.081 estrelas
enquanto algumas décadas depois Posidônio de Apamea divulgou seu
conhecimento de magia e astrologia na escola que fundou em Rodes onde
estudavam gregos e romanos. |
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A astrologia sobreviveu em Roma a
República, apesar de famosos, como Cícero e Cato, serem anti-astrologia.
Astrólogos chegaram a ser expulsos da cidade após a revolução de escravos e da
marginalidade romana em 139 a.C. No entanto a astrologia veio a ser aceita
gradualmente pelos intelectuais, em grande parte como resultado da
propaganda do estoicismo, que a adotara como parte de seu sistema. |
A medida que o Império Romano começou
a ser cristanizado, a Igreja Católica começou a se opor oficialmente a
astrologia. Mais tarde as demais igrejas cristãs também assim procederam,
como até o presente momento. |
Embora os
intelectuais da igreja do século XIII fossem contrários Roger Bacon, o maior
cientista de seu tempo (1245), aceitou plenamente a astrologia médica.
Também no século seguinte esses intelectuais usavam a astrologia como
instrumento para a compreensão adicional da ciência e para interpretar as
Escrituras. |
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A astrologia
sobreviveu em seu simbolismo ao Iluminismo em círculos esotéricos.
Percussores da moderna visão astrológica foram Emanuel Swedenborg, Mesmer,
Francis Barret, Culpepper, James Wilson, Eliphas Levi, Crowley,etc. Um renascimento também ocorreu no movimento liderado por Helena Blavastky vindo a seguir movimentos de Carter, Ebertin, Alice Bailey e outros. Sob a influência de Jung a astrologia também se renovou.Jung explicava a astrologia através de seu conceito de sincronicidade. Da mesma forma a escola simbolista francesa pretendia libertar a astrologia de sua rígida estrutura mecanicista para permitir uma abordagem mais descritiva da personalidade através da compreensão dos símbolos astrológicos. Uma tentativa para aplicar a abordagem científica à astrologia, baseada na aplicação da estatística, foi posta em prática no início do século XX por Choisnard e Krafft. Seus estudos o convenceram de que 'astrologia existe'. Na década de 50 Gauquelin também aplicou estatística à astrologia testando indivíduos de acordo com suas profissões, descobrindo uma correlação diferente daquela astrológica tradicional. André Barbault, em sua obra, demonstra a semelhança entre o determinismo psicológico de algumas tendências contemporâneas de psicanálise e o determinismo cósmico da astrologia. A partir da década de 60, nos EUA, ocorre o renascimento da astrologia na designada Nova Era ou Era de Aquário, chegando à Europa logo depois. A Nova Era foi estruturada no simbolismo astrológico e formula uma visão holística da realidade o que é uma reminiscência da visão unificada dos antigos sobre o cosmos. Na década de 90, novamente a Igreja Católica condena a astrologia, colocando-a na categoria de pecado, o que provavelmente leva legiões de cristãos a confessarem que leram o horóscopo antes da missa dominical. |
AS ERAS - NEW AGE - A ERA DE AQUÁRIO |
A Terra leva aproximadamente 25.868 anos para passar pela influência de cada um dos signos do zodíaco. Esse período é denominado o Grande Ano. Segundo Hiparco de Nicéia (Grécia - 190-120 a.C.) devido a uma ligeira oscilação da Terra, a constelação que se encontre atrás do Sol no equinócio da primavera muda gradualmente através dos séculos e concede um caráter único aos Meses (o Mês de um Grande Ano é a chamada Era). Esses 'meses', ou Eras, duram, cada um, cerca de 2000 anos. Cada Grande Mês passa fica por 2000 anos em cada signo. A teoria do Grande Ano, que lida com períodos de tempo extremamente longos associada a mudanças no Calendário (Juliano, Gregoriano) torna praticamente impossível dizer com precisão quando uma nova Era começa, sendo certo, no entanto, que para a chegada da cantada New Age ainda faltam muitos anos. Segundo a Astrologia, quando um planeta está nos últimos graus de um signo, sua influência já pode ser sentida no signo seguinte, portanto os efeitos da Era de Aquário já podem ser sentidos (tecnologia, despertar da consciência ecológica como fator fundamental na vida humana, Internet, globalização e também individualismo, egoísmo, falta de objetivos, indiferença, imprevisibilidade, falta de diplomacia, etc..) |
ERA DE LEÃO |
ERA DE CÂNCER |
ERA DE GÊMEOS |
10000 a.C É a época mais remota. O Sol é o astro mais importante para o homem primitivo, e regente de Leão, cuja palavra chave é criatividade. A influência dos signos do zodíaco pode ser sentida apenas nos progressos culturais. Invenções rudimentares da Idade da Pedra, arte nas cavernas.
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8000 a.C O homem aqui sai da caverna e aparecem as primeiras habitações na China,Egito, Índia e Mesopotâmia. A agricultura é organizada e começamos os ritos de fertilidade . As esculturas da época representam, em sua maioria, mulheres grávidas (Câncer, signo da maternidade, aliado a Lua, seu regente)
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6000 a.C O início da atividade intelectual. A escrita, ainda que rudimentar. A religião começa a criar raízes adquirindo um caráter formal e os homens começam a se reunir com a finalidade de aprender algo indicando uma ânsia pela comunicação física.
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ERA DE TOURO |
ERA DE ÁRIES |
ERA DE PEIXES |
4000 a.C Influência nas dinastias egípcias primitivas (templos maciços aliando beleza - Vênus - regente de touro a solidez - Touro) Preocupação com a Morte, demonstrando associação de Touro a seu oposto Escorpião Desenvolvimento da astrologia na Mesopotâmia
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2000 a.C A mudança de estilo na arquitetura pode ser um indicação da mudança de era. Contraste entre as pirâmides egípcias (maciças) e as construções graças (equilibradas). O carneiro era adotado pelas tribos nômades e guerreiras de Israel unindo religião ao sangue da guerra. Tendências belicosas acentuadas (Marte, deus da guerra e regente de Áries |
Ano O Evolução do Cristianismo O peixe, símbolo do cristianismo, era um sinal secreto indicativo do cristianismo. Os apóstolos eram considerados como 'pescadores de homens' Como reforço existe a polaridade do signo de Virgem (brandura, humildade e compaixão) representada pela Nossa Senhora cristã. |
ERA DE AQUÁRIO
Tendência a preocupação com a ciência racional evidencia-se na maneira pela qual a civilização atual se torna cada vez mais fundamentada na tecnologia. A palavra chave de Aquário, no entanto, é humanidade, o que leva a se esperar que essa qualidade seja desenvolvida durante esta Era em conjunto com a expansão científica/tecnológica. A influência moderadora do eixo Aquário-Leão será necessária para forçar uma crescente preocupação pela paz mundial. A tecnologia e a globalização podem e devem ser utilizadas para a harmonia mundial e esse potencial existe, o que não implica que tal potencial seja plenamente desenvolvido pela humanidade.
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ASTROLOGIA NA IMPRENSA – O HORÓSCOPO DO JORNAL E DA REVISTA |
A Astrologia de jornal, o famoso horóscopo diário, surgiu na Inglaterra, em 1930, quase como uma brincadeira. O Sunday Express publicou o horóscopo da recém-nascida Princesa Margareth e recebeu tanta correspondência de leitores interessados que o astrólogo responsável pelo artigo, R.H. Naylor, foi contratado para escrever uma série. A acolhida do público foi comprovada pelo grande aumento da tiragem e pela imitação dos jornais rivais, que se apressaram a usar o mesmo assunto para atrair leitores. Em pouco tempo, na Inglaterra, depois na Alemanha e na França, as colunas sobre Astrologia, que se tornou popular por causa dos horóscopos, passaram a ser obrigatórias nos bons jornais.Tal prática foi adotada também no Brasil e é cultivada até hoje pelos jornais de grande circulação no mundo todo bem como por várias revistas, em especial as direcionadas ao público feminino. Nessa Astrologia, digamos, popular, não havia preocupação em fazer predições e análises precisas e é a pioneira e responsável por essa confusão, generalização e imprecisão de muitos dos horóscopos. O horóscopo do jornal poderia, e ainda pode, ser elaborado por qualquer pessoa dotada de alguma imaginação e não necessariamente por astrólogos que tenham consciência do que estão dizendo devido a dedicação de anos ao estudo dessa arte. A noção de Astrologia transmitida pelos tais horóscopos é responsável pelo atual descrédito e “mau nome” da Astrologia. Nos últimos anos, no entanto, a Astrologia se tornou assunto de artigos especiais em vários jornais e revistas de grande circulação e reconhecimento público (Times, Life, The New York Times, Observer,etc..) e até mesmo tema de especiais de TV (no Brasil a Rede Globo já apresentou a Astrologia no Fantástico e no Globo Repórter), mas muitas vezes a própria natureza do jornalismo torna inadequados tais artigos, já que não delega o teor a um astrólogo ou a um jornalista que possua informações básicas sobre o assunto. |
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Atualmente muitos jornais e revistas vem se preocupando em aperfeiçoar esta seção motivados pela necessidade da sociedade que está cada vez mais preocupada com o seu futuro. Muitos astrólogos competentes já assinam as seções de horóscopos diários em renomados jornais e revistas, mas embora seja um trabalho exaustivo e contenham informações fundamentadas astrologicamente, acabam sempre como uma generalização já que se tem por base apenas o signo solar, o que está muito longe de uma verdadeira análise do mapa astral e/ou dos trânsitos planetários e/ou revolução solar que compõem a verdadeira Astrologia. O interessante nisso tudo é que o leitor do horóscopo diário do jornal quer justamente aquilo que ele mesmo critica, já que é movido pela curiosidade, pela brincadeira, pelo humor que pode retirar das possibilidades indicadas; raramente um leitor de horóscopo de jornal procura um profissional para uma consulta pessoal ao mesmo tempo em que, também raramente, acredita de fato no horóscopo que lê. |
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AnnaLu Frussa Consultoria em Astrologia e Numerologia Telefone: (11) 4561.1781 |
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